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Economia
Fábrica de detergentes factura mais de USD 20 milhões
ANGOP/arquivo | |
Ano 2011 abre boas perspectivas no facturamento da fabrica de detergente de Viana | |
Luanda - Vinte e um milhões de dólares norte-americanos é o valor que a fábrica de detergentes “Líder 100%”, no município de Viana, em Luanda, facturou em 2010, anunciou hoje o seu sócio-gerente, Paulo João.
Em declarações à Angop, Paulo João disse que a unidade fabril produziu 10 milhões de litros de detergente de Maio a Dezembro de 2010, numa produção média diária de 64 mil litros de detergentes.
Para o ano em curso, afirmou, a empresa prevê facturar cerca de 30 milhões de dólares norte-americanos, em função da entrada em funcionamento de mais uma linha de produção. A fábrica trabalha actualmente com linhas de produção.
Com 100 trabalhadores, dos quais 99 angolanos, a fábrica produz vários tipos de detergentes.
A empresa de direito angolano, com o capital maioritário de empresários portugueses, foi inaugurada a 12 de Maio de 2010 pelo secretario de Estado para Indústria, Kiala Ngone Gabriel.
A fábrica ocupa uma área de 20 mil metros quadrados.
O investimento inicial da unidade fabril foi de 20 milhões de dólares.
Indústria
Governo aplicará dois biliões de dólares na implementação de vários projectos
ANGOP | |
Ministro da Geologia, Minas e da Indústria, Joaquim David | |
Luanda - O ministro da Geologia e Minas e da Indústria, Joaquim David, afirmou hoje, em Luanda, que o financiamento que o Estado tem preparado para o relançamento de várias unidades fabris no país está acima de dois biliões de dólares norte-americanos.
Joaquim David anunciou, neste âmbito, o relançamento da Textang II, com equipamentos tecnológicos modernos, de modo que a sua produção possa competir com os bens importados.
“O financiamento que o Estado colocou em benefício do sector privado, para o relançamento destas indústrias é superior a um bilião de dólares. Estamos a falar de indústrias de uma actividade que terá uma intensidade clara também em termos de capital”, disse Joaquim David na cerimónia de cumprimentos de ano novo.
Afirmou que o sector está neste momento em fase de preparação, análises e discussão de acordos financeiros para o relançamento da África Têxtil em Benguela, da Satec no Dondo e da indústria de descaroçamento de algodão em Malanje.
O governante frisou que, no sector agrícola, esforços estão ser feitos no sentido de se incrementar a plantação do algodão.
“Estamos a falar de projectos de elevada tecnologia que darão milhares de postos de trabalho”, referiu.
Para cobrir o défice que existe no sector habitacional, adiantou, o sector foi orientado no sentido de lançar esforços no domínio dos materiais de construção civil. Referiu que as fábricas de cimento existentes e as projectadas estarão sob tutela do Ministério da Geologia e Minas e da Indústria.
Para tal, estão em curso construção da fábrica de cimento do Bom Jesus (no Kwanza Sul), Benguela e Luanda.
“Vai eventualmente levar-nos a uma suficiência na oferta de cimento, a partir de 2014/2015. E se os esforços continuarem, dentro de dois a três anos, estaremos em condições de ser exportadores de cimento ao contrário da situação actual em que importamos todo o cimento que consumimos”, disse.
A nível do agro-alimentar, disse que foi aprovado o relançamento da actividade de Moageira no país.
Segundo o ministro, está igualmente em estudo o relançamento da indústria do açúcar, a criação de pólos de desenvolvimento industrial e uma fábrica de fertilizantes município do Soyo, província do Zaire.
Na indústria de minerais, está em estudo a implementação de projecto para a refinação do alumínio, um produto derivado da bauxite.
Segundo disse, foi decidido também a nível do Conselho de Ministros o relançamento do Complexo de Cassinga, da actividade exploração do ferro, manganês bem como a exploração e produção do cobre.
“Em todos estes projectos nós faremos os possíveis para acrescentar valor à produção do mineral em bruto” frisou.
Neste âmbito, Joaquim David anunciou igualmente a construção de uma siderurgia na província do Namibe ou da Huíla para aproveitar a produção do ferro, a partir de Cassinga.
Entretanto, o governante sublinhou que um dos exercícios mas significativos em 2010 foi o início do relançamento de sector têxtil no país.